terça-feira, 25 de maio de 2021

O QUE FOI A CRISE DE 1929?

 

 


A Crise de 1929 resultou da expansão de crédito na década de 1920. Entre suas consequências, estão o desemprego e a fome de parte da população americana.

Quando se estuda o período intermediário entre as duas guerras mundias, isto é: de 1919 a 1939, um dos temas mais importantes é o da Grande Depressão Americana, cujo símbolo máximo é a Quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, em 1929. Esse tema é conhecido, geralmente, como “Crise de 1929”. Crise essa de ordem financeira, que afetou todo o mundo, levando milhões de pessoas ao desemprego e ao desespero.

O principal fator que contribuiu para a Crise de 1929 foi a expansão de crédito, emitido pelo Federal Reserve System – Sistema de Reserva Federal – (uma espécie de Banco Central Americano) desde 1924, ainda sob o governo do presidente Calvin Coolidge. Para se entender o porquê de a expansão de crédito ter gerado a crise, é necessário compreender um pouco do contexto econômico da década de 1920.

Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a economia dos Estados Unidos se tornou a mais importante do mundo. Haja vista que, com a destruição que a guerra provocou na Europa, a produção econômica de grandes potências, como a Inglaterra e a Alemanha, não mais se sobrepunha aos outros países, pois estava em processo de recuperação. Sendo assim, os EUA, ao tempo que conseguiam uma produção econômica muito grande, pois tinham compradores dentro e fora do país, também estimulavam a oferta de crédito pra estes compradores, bem como a política de aumento salarial para empregados. Entretanto, sempre quando havia um período de pequena recessão, isto é: decréscimo na produção econômica, o governo intervinha no mercado aplicando mais crédito (dinheiro e títulos da Bolsa de Valores) para reparar os danos.

Ocorrida entre a Primeira e a Segunda Guerra mundiais, a Crise de 1929 foi um dos acontecimentos mais impactantes da História Contemporânea. Essa crise ocorreu nos meses de setembro e outubro de 1929, nos Estados Unidos, quando o valor das ações da Bolsa de Valores de Nova York (à qual a economia mundial estava integrada à época) despencou bruscamente, provocando a sua “quebra” (crash). A quebra da Bolsa de Nova York desencadeou, por sua vez, a Grande Depressão Americana, que durou até meados dos anos 1930.

 A Crise de 1929 foi uma consequência da grande expansão de crédito por meio de oferta monetária (emissão de dinheiro e títulos) levada a cabo pelo Federal Reserve System (espécie de Banco Central dos EUA) desde os primeiros anos da década de 1920. No ano de 1929, essa expansão precisou ser freada pelo Governo, já que o ajuste de contas precisava ser feito. O Governo, então, parou de expandir a oferta monetária e começou a operar uma política de restrição de empréstimos. Temendo a desvalorização da moeda, muitas pessoas e empresas retiraram suas reservas dos bancos, dando início a um processo de recessão.


SLIDES_A CRISE DE 1929

 























segunda-feira, 24 de maio de 2021

PONTOS CARDEAIS - SLIDES










PONTOS CARDEAIS - 1 BIMESTRE

 

Os pontos cardeais são pontos de referência estabelecidos para a orientação na superfície terrestre. Eles são quatro:

  • norte (N)
  • sul (S)
  • leste (L)
  • oeste (O) 

Existem também direções intermediárias a eles que são conhecidas como pontos colaterais e subcolaterais. A sua representação gráfica é chamada de rosa dos ventos.

É possível fazer a identificação dos pontos cardeais de diversas formas, desde a mais antiga, que é pela observação direta dos astros, como o Sol, até a utilização de instrumentos técnicos, como a bússola e o GPS.

Quais são os pontos cardeais?

Como forma de auxiliar-nos na orientação sobre o espaço terrestre, foram estabelecidos quatro pontos cardeais:

  • Norte, representado pela letra N. Chamado também de setentrional ou boreal.
  • Sul, representado pela letra S. Chamado também de meridional ou austral.
  • Leste, representado pela letra L. Por vezes pode aparecer como “este”, sendo chamado também de oriente.
  • Oeste, representado pela letra O. Pode ser chamado também de ocidente.

Rosa dos ventos

A rosa dos ventos, ou rosa-náutica, é a representação gráfica de todos os pontos de referência utilizados para a orientação no espaço. Nela estão contidos os pontos cardeais, colaterais e subcolaterais. Não é incomum, entretanto, encontrarmos figuras que representem apenas os pontos cardeais (quatro pontos) ou que contêm somente os pontos cardeais e colaterais (oito pontos).

Exemplo de rosa dos ventos composta pelos pontos cardeais e colaterais. 
Exemplo de rosa dos ventos composta pelos pontos cardeais e colaterais.

A criação da rosa dos ventos remonta à Grécia Antiga, quando determinava a direção dos ventos, ação que originou o seu nome. Séculos mais tarde, navegadores faziam uso dessa técnica com o mesmo propósito no mar Mediterrâneo. Sua composição foi sendo aperfeiçoada gradativamente, e, no período das grandes navegações, houve registros de rosas dos ventos com até 32 pontos de referência.

Incorporada à bússola, a rosa dos ventos constitui um dos mais importantes instrumentos utilizados nos deslocamentos e na localização.

Para que servem os pontos cardeais?

Os pontos cardeais são utilizados para a nossa orientação na superfície terrestre e, da mesma forma, para a localização de objetos, pessoas e lugares, que podem variar desde uma rua, um bairro, uma cidade até países e continentes.

Esses pontos nos servem de referência para quando vamos nos deslocar de um local a outro e também para identificarmos a posição relativa de elementos que integram o espaço.

Como identificar os pontos cardeais?

Existem diversas formas de se fazer a identificação dos pontos cardeais. Uma das mais antigas e conhecidas é pela observação do Sol, feita da seguinte maneira: em primeiro lugar, deve-se apontar o braço direito para a direção em que o Sol nasce. Assim, encontraremos o leste, que pode também ser chamado de nascente por esse motivo. De forma automática, ao apontar o braço esquerdo na direção oposta, teremos o oeste, que é a posição em que o Sol se põe. À nossa frente estará o norte, e, nas costas, o sul.

A identificação com base no Sol é bastante simples, mas demanda cautela. A depender da época do ano (estações) e do local onde você for colocar em prática essa técnica, pode haver pequenas variações com relação às posições do nascer e do pôr do Sol.

O Sol não é o único astro que pode ser utilizado como referencial para identificar os pontos cardeais. O conhecimento da posição de determinadas estrelas ou constelações é um método difundido há séculos para esse propósito. São exemplos a constelação do Cruzeiro do Sul e a Estrela Polar, respectivamente nos hemisférios Sul e Norte.

Além da observação direta dos céus, a determinação dos pontos cardeais é feita com a utilização de instrumentos como a ssola e o GPS.

A observação dos astros deu origem aos pontos de referência que conhecemos atualmente. É o método mais antigo e conhecido de orientação espacial.
A observação dos astros deu origem aos pontos de referência que conhecemos atualmente. É o método mais antigo e conhecido de orientação espacial.

Pontos colaterais

Os pontos colaterais são pontos intermediários que ficam entre os pontos cardeais. São eles:

  • nordeste (NE), entre o norte e o leste;
  • sudeste (SE), entre o sul e o leste;
  • sudoeste (SO), entre o sul e o oeste;
  • noroeste (NO), entre o norte e o oeste.

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