segunda-feira, 26 de julho de 2021

COLONIA DE EXPLORAÇÃO - 7 ANO

 Entenda como funciona e quais os impactos desse tipo de colonização

Colônia de exploração é um termo usado para denominar uma das formas de colonização que foi empregada pelos europeus a partir da conquista de territórios a partir do século XVI. Essa forma de colonização é caracterizada pela extração dos bens e recursos naturais disponíveis na colônia em benefício da metrópole. Esses territórios eram utilizados como fonte de riqueza para as nações europeias. A colônia de exploração não era vista pela metrópole como um território passível de ser povoado. Pelo contrário, as metrópoles chegavam a criar mecanismos que impossibilitavam o desenvolvimento dos territórios e os mantinham economicamente dependentes. Esse sistema de colonização foi adotado em colônias da América do Sul, África e Ásia. Em geral, as nações que foram tratadas como colônia de exploração se estruturaram como países de economia fraca e que ainda mantém relações de dependência com as grandes economias mundiais. O Brasil, por exemplo, que foi colônia de exploração da Coroa Portuguesa, atualmente, é uma nação em desenvolvimento cuja economia é fortemente influenciada pelo capital estrangeiro. 

O que caracteriza uma colônia de exploração? 


A principal característica da colonização feita com base na exploração diz respeito ao tipo de relação que se estabelece com a metrópole: a colônia de exploração se configurava como uma geradora de lucros. Todos os recursos existentes ou produzidos nesse território deveriam ser enviados para a metrópole. Foi exatamente o que aconteceu durante alguns dos ciclos econômicos do Brasil, em especial, o ciclo do pau-brasil e o ciclo da cana de açúcar

Nas colônias portuguesas e espanholas, o domínio econômico da metrópole era documentado por meio do Pacto Colonial ou Exclusivo Metropolitano, um sistema de leis que regia a relação das coroas com suas colônias. A principal medida implementada por esse instrumento era a exclusividade unilateral no comércio. Ou seja, aquilo que era produzido na colônia só poderia ser comercializado à colônia ou aos mercados de interesse da colônia. 

Desse modo, as metrópoles impediam que outros países lucrassem com a venda dos produtos oriundos de suas colônias. Por outro lado, o Pacto Colonial garantia que a colônia não teria acesso a produtos que não eram produzidos pela metrópole. Além disso, o documento favoreceu a construção de marcas importantes para caracterização dos locais em que vigorou o sistema de colônia de exploração. 

Nesse sentido, podemos destacar o sistema plantation, um sistema de exploração agrícola que marca o cultivo da cana-de-açúcar no Brasil. Ele é caracterizado pelo plantio de uma única espécie vegetal (monocultura), em grandes extensões de terra (latifúndios), tendo como suporte a mão de obra escrava. Além da implementação do plantation, as colônias eram impedidas de se desenvolver industrialmente. Com isso, elas se mantinham presas às metrópoles no que diz respeito ao acesso aos bens industriais. 


Caravela portuguesa

A colonização portuguesa se deu através da exploração das colônias. (Imagem: Pixabay)

Consequências da exploração colonial 

A exploração dos territórios conquistados pelos europeus acarretou em consequências danosas para as populações originárias e para os países que se constituíram a partir desses espaços. Nesse sentido, é importante ressaltar o extermínio da maior parte das comunidades indígenas existentes na América pré-colombiana. Isso aconteceu, em parte, porque essas populações se recusaram a ser usadas como mão de obra escrava no processo de exploração de seus territórios. 

Uma vez que o território denominado colônia de exploração não podia desenvolver-se industrialmente, eles se constituíram como países cuja economia é centrada na atenção às necessidades do mercado externo. Maior parte dessas nações são grandes produtores de insumos agrícolas e ainda hoje ocupam posições subordinadas na economia global. Também como fruto do empobrecimento ao qual foram submetidos, hoje são classificados como países subdesenvolvidos ou países em desenvolvimento.

A colonização do Brasil

Já foi dito neste artigo que o Brasil foi uma colônia de exploração de Portugal. Contudo, é importante ressaltar que essa não foi única forma de colonização preponderante em todo o período colonial. A estratégia adotada pelos portugueses para usufruto das terras brasileiras precisou ser revista a partir do século XVII em virtude das ameaças de invasões por parte dos espanhóis, holandeses e franceses. 

A partir desse período, os colonizadores passam a fazer o povoamento do território que lhe era garantido pelo Tratado de Tordesilhas. A estratégia era, a partir da ocupação das terras brasileiras, fortalecer as fronteiras e assim impedir a tomada de território. Contudo, isso não foi suficiente para evitar o conflito com as outras nações. 

É somente no século XVIII, por ação de imigrantes, que o sistema de povoamento é implementado com sucesso no território nacional. Isso acontece, sobretudo, nos estados de Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

segunda-feira, 12 de julho de 2021

DESCOBRIMENTO DA AMÉRICA - SLIDES




















O DESCOBRIMENTO DA AMÉRICA - 2 BIMESTRE

 


O termo “descobrimento da América” é utilizado para a chegada dos espanhóis ao continente americano, em 12 de outubro de 1492. Isso aconteceu por meio da expedição liderada pelo navegante genovês Cristóvão Colombo. Essa expedição não foi idealizada com a proposta de chegar-se a terras desconhecidas, mas sim ao continente asiático.

A chegada dos espanhóis à América deu início ao processo de colonização do continente americano e também à disputa por terras com os portugueses. Apesar das evidências, Colombo nunca acreditou que tinha chegado a um novo continente.

O uso do termo “descobrimento” para fazer-se menção à descoberta da América foi, e ainda é, arduamente debatido pelos historiadores. A maioria deles considera que o uso do termo “descobrimento” não é apropriado, uma vez que a expedição de Cristóvão Colombo não estava à procura de novas terras, mas sim da Ásia.

A ideia do descobrimento da América foi algo que surgiu posteriormente, ou seja, foi uma interpretação realizada acerca dos eventos relacionados à expedição de Colombo. O historiador Edmundo O’Gorman afirma que a primeira menção à ideia de descobrimento aconteceu na primeira metade do século XVI e foi publicada em um livro escrito por Gonzalo Fernández de Oviedo.

Com base no escrito de Oviedo, a ideia de descobrimento ganhou força e consolidou-se. Apesar disso, uma discussão trazida por alguns historiadores trata da concepção de que a América não precisava dos europeus ou da chegada deles aqui para existir, uma vez que o continente já existia em si e era habitado por milhões de habitantes que formavam diferentes sociedades, algumas delas com alto grau de sofisticação.

Por conta dessas discussões, muitos historiadores tratam de usar outras conceitos para explicar esse acontecimento de 1492. Uns falam em “conquista da América”, outros em “invasão da América”, e ainda outros termos usados são “chegada”, “invenção” ou até mesmo “achamento”.

Grandes navegações

A chegada de Colombo à América em 1492 é um dos momentos mais significativos das grandes navegações. O século XV foi um momento de “quebra de fronteiras”, pois o homem começou a explorar o Oceano Atlântico. Os europeus não tinham ideia do que encontrariam navegando a oeste do Atlântico, mas, nesse século, pouco a pouco os mistérios foram sendo desvendados.

As grandes navegações foram, portanto, as explorações realizadas pelas embarcações europeias no Oceano Atlântico. Um primeiro fator importante nesse sentido foi uma melhoria tecnológica que permitiu o desenvolvimento de embarcações mais apropriadas à navegação marítima, além de uma série de instrumentos terem auxiliado na navegação e localização dos que navegavam.

No entanto, a navegação marítima não era realizada com motivo de exploração pela exploração. Ela tinha um forte interesse econômico, ou seja, só houve incentivo para essas expedições porque, por meio delas, um ganho econômico significativo poderia ser obtido via abertura do comércio de especiarias na Índia.

Esse interesse por novas rotas comerciais marítimas foi motivado, principalmente, pelo fechamento de rotas tradicionais que passavam por Constantinopla. Como a antiga capital bizantina estava nas mãos dos otomanos desde 1453, esse caminho foi barrado para os europeus cristãos.

O país pioneiro na exploração atlântica foi Portugal, pois esse país ibérico reunia uma série de condições que permitiram o investimento nesse empreendimento. Portugal tinha um reino politicamente estável, não estava em guerra, tinha um comércio em crescimento e uma localização geográfica que incentivava a exploração do oceano.

Os espanhóis entraram tardiamente nesse processo, sobretudo porque passaram longo tempo do século XV lutando contra os mouros no sul da península e porque a unificação dos reinos cristãos lá aconteceu de maneira tardia. Para não ficarem atrás dos portugueses, os reis espanhóis decidiram financiar um genovês, Cristóvão Colombo, para que fosse à Índia.

Expedição de Colombo

Em 12 de outubro de 1492, a expedição liderada por Cristóvão Colombo chegou a uma ilha que faz parte das Bahamas atualmente.
Em 12 de outubro de 1492, a expedição liderada por Cristóvão Colombo chegou a uma ilha que faz parte das Bahamas atualmente.

Cristóvão Colombo era um navegante genovês que iniciou sua carreira na década de 1470. Ele acreditava na ideia da esfericidade da Terra, e, desde a década de 1480, tinha mantido contatos com portugueses, ingleses e franceses à procura de investimento, mas foram os espanhóis que, em 1492, decidiram financiar sua expedição, composta por três embarcações.

Como defendia a esfericidade da Terra, Colombo afirmava que era possível alcançar a Índia navegando-se pelo oeste. O que ele não sabia, no entanto, era que no meio do caminho havia um continente desconhecido dos europeus e que a travessia seria muito mais longa do que ele esperava. De toda forma, no dia 3 de agosto de 1492, Niña, Pinta e Santa María zarparam da Espanha rumo ao oeste.

Ao longo da viagem, Colombo teve problemas com os marinheiros porque eles se angustiaram com a demora em encontrar terra. Como Colombo acreditava que a Terra era menor do que era e que o Atlântico era estreito, ele deduziu que terra seria encontrada depois de algumas semanas, e os marinheiros agarraram-se a essa promessa.

De toda forma, a viagem seguiu, e os espanhóis avistaram terra no dia 12 de outubro de 1492. Eles haviam chegado a uma ilha no Caribe chamada pelos índios de Guanahani, mas Colombo renomeou-a como San Salvador. Os historiadores não sabem ao certo que ilha foi essa, mas sabem que ela fica nas Bahamas.

Colombo seguiu explorando a região e chegou à ilha que ficou conhecida como Hispaniola. Lá ele conheceu um dos chefes locais, Guacanagari, mantendo o contato pacífico e o recebimento de presentes. Durante sua permanência em Hispaniola, uma das embarcações naufragou, e Colombo recebeu permissão de Guacanagari de construir um forte chamado Navidad, deixando nele 39 homens.

Apesar de ter sido tratado de maneira amigável, Colombo sequestrou alguns nativos (homens, mulheres e crianças) para levarem-nos à presença dos reis espanhóis. Ele registrou em seu diário de viagem sobre os nativos poderem ser usados como servos e convertidos ao cristianismo.

Depois, Colombo esteve na ilha de Cuba, renomeou-a de Juana, mas esse nome não se popularizou. Retornou para a Espanha, desembarcando lá em meados de 1493, sendo recebido como um herói. Apesar de tudo que viu, Colombo não acreditou que tinha chegado a um continente desconhecido. Ele acreditou estar na Índia, e, por isso, ele chamou os habitantes locais de “índios”.

O SISTEMA SOLAR - SLIDES

 


























O SISTEMA SOLAR - 2º BIMESTRE

 

Sistema Solar

O Sistema Solar é composto por oito planetas, conforme se considera hoje em dia, além de planetas anões e corpos celestes, como asteroides, meteoros, cometas e satélites.
O Sistema Solar é composto por oito planetas e localiza-se na Via Láctea.
O Sistema Solar é composto por oito planetas e localiza-se na Via Láctea.

O Sistema Solar, localizado na galáxia Via Láctea, consiste no conjunto de planetas, planetas anões e diversos outros astros do Universo, como asteroides, meteoros, cometas, satélites, entre outros. O Sol é a estrela central desse sistema, exercendo intenso domínio gravitacional sobre os demais corpos celestes.

Origem

O Sistema Solar formou-se há cerca de 4,7 bilhões de anos. Contudo, sua origem ainda é questionada, visto que não há uma teoria que satisfaça inteiramente todas as questões que perpassam a formação do Sol e dos planetas. Entretanto, atualmente, há uma teoria mais aceita entre a comunidade científica e astronômica: a teoria da nebulosa solar.

Essa teoria foi formulada inicialmente por René Descartes no ano de 1644, sendo reformulada por Immanuel Kant em 1775 e, depois, por Pierre-Simon de Laplace em 1796. A teoria formulada por Laplace supunha hipoteticamente que o Sol formou-se a partir da rotação de uma nuvem que ao se contrair com influência da gravidade, aumentou sua velocidade entrando, então, em colapso. Assim, o sol formou-se devido à concentração central da nebulosa e os planetas formaram-se a partir dos remanescentes da nuvem molecular em colapso.


Acredita-se que o Sistema Solar tenha surgido a partir do colapso de uma nebulosa.

Essa teoria foi aperfeiçoada, continuando baseada no fato de o Sol e os planetas terem sido formados quase simultaneamente. Para a teoria, o Sol teve sua formação no centro da nebulosa. Os planetas que se formaram nas regiões mais externas, onde a temperatura é menor e as substâncias voláteis, condensaram-se.

Já os planetas formados em regiões mais internas, onde a temperatura é maior e as substâncias mais voláteis, perderam-se. Essa circunstância explica a classificação dos planetas em gasosos e rochosos.

Quantos planetas existem no Sistema Solar?

Atualmente, o Sistema Solar é oficialmente constituído por oito planetas e cinco planetas anões.


O Sistema Solar é composto por oito planetas e cinco planetas anões.

Planetas

Planetas anões

Mercúrio

Ceres

Vênus

Plutão

Terra

Haumea

Marte

Makemake

Júpiter

Éris

Saturno

 

Urano

 

Netuno

 

Plutão, um planeta anão

Plutão era considerado um planeta do Sistema Solar. Porém, as novas descobertas astronômicas constataram a existência de corpos com características semelhantes às de Plutão. Isso gerou intensas discussões acerca da classificação desse astro. Portanto, seria necessário ou aumentar o número de planetas do Sistema Solar ou criar uma nova classificação para os corpos celestes semelhantes a Plutão.


Plutão não é mais considerado um planeta, mas um planeta anão.

Assim, em 2006, a União Astronômica Internacional (UAI), responsável pela regulamentação das nomenclaturas, definições e classificações na Astronomia, apresentou um novo conceito para a palavra planeta, “rebaixando” Plutão, então, à categoria de planeta anão.

Definição de planeta, segundo a UAI:

“é um corpo celestial que está em órbita ao redor do Sol, tem massa suficiente para que sua autogravidade relacionada com as forças de corpo rígido permitam que ele assuma uma forma em equilíbrio hidrostático (forma arredondada) e, tem limpa a sua vizinhança ao longo de sua órbita.”

Definição de planeta anão segundo a UAI:

é um corpo celestial que está em órbita ao redor do Sol, tem massa suficiente para sua autogravidade relacionada com as forças de corpo rígido de modo que ele assuma uma forma em equilíbrio hidrostático (aproximadamente arredondada.), não tem limpa a sua vizinhança ao longo de sua órbita.”“

Astros do Sistema Solar

Além dos planetas, há no Sistema Solar outros astros. Segundo a União Astronômica Internacional, com exceção dos satélites que orbitam o Sol, deverão ser designados como: pequenos corpos do Sistema Solar esses corpos que apresentam dimensões inferiores aos planetas e aos planetas anões.

São eles, segundo o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas:

  • Asteroides: corpos que apresentam movimento próprio, a maioria já catalogada apresenta órbitas elípticas e encontra-se no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. O seu tamanho pode ser calculado por meio da medida da quantidade de luz que ele reflete. Apenas 16 asteroides, dos mais de 3000 catalogados, apresentam dimensões superiores a 240 km. Seu brilho não é constante devido à reflexão solar.

  • Cometas: corpos constituídos por uma parte sólida chamada de núcleo que é formado por gelo e impurezas. Sua forma é irregular, e são bastante extensos. São compostos especialmente por água, e, conforme se aproxima do Sol, o gelo existente no núcleo sofre evaporação, ejetando grãos de poeira que acabam por refletir a luz solar, dando, então, o aspecto brilhoso ao cometa. Eles possuem caudas, que são prolongamentos da nuvem de gás e poeira.

  • Meteoros, meteoroides e meteoritos: o meteoro corresponde ao fenômeno luminoso observado durante a passagem de um meteoroide na atmosfera. Os meteoroides correspondem a restos de cometas ou fragmentos oriundos de asteroides. Os meteoritos são meteoroides que sobrevivem ao adentrarem a atmosfera e atinge o chão.

Mapa mental: Sistema solar

*Para baixar o mapa mental em PDF, clique aqui!

Planetas

Os oito planetas existentes no Sistema Solar são classificados segundo as suas posições em relação ao Sol. A ordem dos planetas é:

Sol → Mercúrio → Vênus → Terra → Marte → Júpiter → Saturno → Urano → Netuno

Eles podem ser classificados em:

Planetas telúricos, terrestres ou rochosos: são os quatro planetas mais próximos do Sol: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. São caracterizados por serem constituídos de rochas, ferro e metais pesados e por possuírem maior densidade, visto que os materiais densos possuem tendência a estarem mais próximos ao Sol.

Planetas jovianos, gigantes ou gasosos: são os quatro planetas mais distantes do Sol: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. São maiores que os planetas telúricos em termos de dimensão. São caracterizados por serem formados por gases como hélio e hidrogênio. São menos densos, por isso mais afastados do Sol. Há evidências de que esses planetas possuem um núcleo rochoso, contudo, não apresentam uma superfície definida. Todos apresentam vários satélites naturais e sistemas de anéis.

As principais características de cada planeta são:

1. Mercúrio


Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol.

Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol. Esse planeta é capaz de refletir cerca de 12% da luz solar, sendo um dos astros mais brilhantes vistos da Terra. Encontra-se a cerca de 57.910.000 km do Sol.

Sua superfície é repleta de crateras, enquanto seu núcleo é rico em ferro, e a espécie de atmosfera existente no planeta é composta, em sua maioria, por hélio (98%) e hidrogênio (2%). A temperatura do planeta durante o dia atinge 430ºC.

2. Vênus


Vênus é conhecido como Estrela Dalva é um dos astros mais brilhantes no céu noturno.

Vênus é o segundo planeta em relação ao Sol, conhecido também como Estrela D'alva, por ser, muitas vezes, um dos astros mais brilhantes no céu no período da noite. Encontra-se a aproximadamente 108.200.000 km do Sol. Possui características semelhantes às da Terra como tamanho e massa, mas difere-se nas condições que propiciam a vida.

Possui uma atmosfera 92 vezes mais densa que a atmosfera terrestre, estando o planeta quase sempre envolto por nuvens. Essa atmosfera é composta especialmente por CO2, o que contribui para que a temperatura do planeta chegue a 460ºC.

3. Terra


A Terra é o planeta em que vivemos e, até hoje, é o único com condições de existir vida.

A Terra é o planeta que mais se difere dos demais, visto suas condições e características que permitem a existência de vida. O planeta encontra-se a uma distância favorável do Sol, cerca de 149.600.000 km. Seu dinamismo proporcionado pela radiação solar, forças da maré e o calor proveniente do seu núcleo o tornam um planeta único no Sistema Solar.

Sua temperatura média é de 14ºC, e apenas 60% da energia solar é absorvida. A atmosfera terrestre é atualmente composta por gases como nitrôgenio, oxigênio, gás carbônico e vapor d'água. Sua estrutura interna é composta por núcleo, manto e crosta terrestre. Possui um satélite natural, a Lua, com rotação sincronizada à da Terra.

4. Marte


Marte é o planeta do Sistema Solar com as características mais parecidas com as da Terra.

Marte é o quarto planeta segundo à distância do Sol. Encontra-se a aproximadamente 227.940.000 km dessa estrela. Esse planeta possui o clima mais parecido com o da Terra, assim como o seu movimento de rotação.

A observação da sua superfície levou alguns cientistas a considerarem possível existência de formas de vida no planeta. Sua superfície é caracterizada pela presença de crateras e poeira que é composta por magnetite, que confere ao solo marciano uma cor avermelhada.

O solo do planeta é rico em ferro e silício. A atmosfera do planeta é menos espessa que a da Terra, sendo constituída especialmente por CO2, nitrogênio, vestígios de oxigênio, monóxido de carbono e vapor d'água. As temperaturas no planeta podem variar entre -76ºC e -10ºC.

5. Júpiter


Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar e é conhecido como o gigante gasoso.

Júpiter é conhecido como o “gigante gasoso”, sendo o maior planeta do Sistema Solar, além do planeta com maior velocidade de rotação. Encontra-se a aproximadamente 778.330.000 km do Sol. Sua aparência apresenta tons de vermelho, laranja, marrom e amarelo.

Apesar de ser o planeta de maior massa, ele não é o mais denso, visto que é composto por gases, especialmente hélio e hidrogênio. Acredita-se que o planeta possua um núcleo rochoso e não se sabe ao certo se possui uma superfície definida. No ano de 1979, descobriram que Júpiter apresenta um sistema de anéis.

6. Saturno


Saturno é o planeta conhecido pelo seu conjunto de anéis.

Saturno é o segundo maior planeta do Sistema Solar, estando a aproximadamente 1.429.400.000 km do Sol. O planeta gasoso é conhecido por seus anéis e acredita-se que esses são compostos por gelo, devido ao seu intenso brilho, podendo refletir até 80% da luz solar. O planeta possui um único grande satélite conhecido como Titã.

A atmosfera do planeta é constituída, principalmente, por hidrogênio e hélio. A densidade do planeta é bastante inferior à da Terra, por causa da sua composição. Há indícios de que o planeta possua um núcleo sólido, assim como Júpiter.

7. Urano


A descoberta de Urano é uma das mais recentes, considerando os planetas do Sistema Solar.

Urano é um planeta de pouca luminosidade e encontra-se a cerca de 2.880.990.000 km do Sol. Apresenta massa menor que Júpiter, porém apresenta um núcleo mais denso, o que possibilita dizer que talvez possua um núcleo rochoso.

Urano foi descoberto em 1781. O planeta possui anéis que foram descobertos em 1977, e são bastante opacos à luz. O planeta possui cerca de 27 satélites naturais e cerca de 27 luas. Sua atmosfera é composta por hidrogênio, hélio e metano, sendo esse último o responsável pela sua cor azulada. A temperatura no planeta é de aproximadamente -218ºC.

8. Netuno


Netuno é o último planeta do Sistema Solar, além de ter sido o último a ser descoberto.

Netuno é o planeta mais recentemente descoberto. Sua presença foi notada no ano de 1845. Encontra-se a aproximadamente 4.504.300.000 km do Sol. O planeta possui características semelhantes às de Urano em termos de massa e composição atmosférica. Sua atmosfera é composta por hidrogênio, hélio e metano, e possui temperatura média de -218ºC. Acredita-se que seu interior seja semelhante também ao de Urano.

Netuno possui um sistema de anéis. Além disso, apresenta treze satélites, sendo o seu maior conhecido como Tritão.

Curiosidades

  • No máximo duas horas antes de o Sol nascer ou duas horas antes de o Sol se pôr, é possível avistar Mercúrio a olho nu.

  • Um dia em Vênus é maior que um ano na Terra.

  • Em Marte, há diversos vulcões inativos. O maior deles é conhecido como Olympus Mons.

  • Em 1971, foi colocada na órbita de Marte a sonda Mariner, que fez fotos da superfície do planeta, mostrando detalhes de até um quilômetro.

  • Júpiter possui mais de 60 satélites naturais de pequenas dimensões.

  • Saturno possui cerca de 60 luas.

  • A presença de metano na atmosfera de Netuno lhe confere a cor azulada.

  • Embora Mercúrio esteja mais perto do Sol, ele não é o mais quente. Vênus é quem ocupa esse posto, uma vez que possui uma atmosfera composta por CO2, que cria uma espécie de efeito estufa no planeta, elevando sua temperatura a mais de 460ºC.