Alemanha, 26 de maio de 1916,
Para Samara, o amor da minha vida.
Meu amor, como você está? E a Zoe? Estou morrendo de saudades das duas! Não vejo a hora de vê-las!
São por volta das 8 da noite, está muito frio e ao mesmo tempo fedendo muito. Aqui tem mais ratos do que soldados. O cheiro é horrível, mas acho que estou me acostumando com o fedor dos corpos e das fezes.
Aqui eu fiz um amigo e grande guerreiro, Dary Naked, mas ele, infelizmente, morreu, vítima de uma gripe que é o novo assunto do momento por aqui.
Muitos soldados estão morrendo em consequência do gás mostarda, um gás extremamente venenoso e letal. Pelo que parece outro batalhão está chegando, trazendo recursos e novos soldados, estou aliviado com essa notícia já que a comida está muito escassa, fazendo-nos comer até mesmo os ratos que andam nas trincheiras.
Estou com medo de ter que ficar nessas trincheiras que a cada dia que passa vai nos matando aos poucos. Quem pensaria que meu medo nem seria de ir para a batalha, e, sim, ter que dormir aqui.
Amor, não tenho mais o que dizer para você, me desculpe se a carta estiver ilegível, mas saiba que eu a fiz com muito carinho. Cuide bem da Zoe, a nossa garota prodígio, e diga ao meu pai e minha mãe que eu os amos tanto que nem cabe aqui dentro. Se cuidem. Amos vocês!
Olá pessoal, os presentes relatos tem como base o conhecimento em história adquirido através de pesquisa sobre o tema da I GUERRA MUNDIAL durante as aulas de história⏳⏳. Nesses relatos, através das minhas orientações em sala e online, os alunos do 9º ano da Escola Dinarte Mariz mergulharam no tema e escreveram como se estivessem nas trincheiras durante a I Guerra Mundial. Parabéns a todos pela criatividade👏👏👏
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