A mesopotâmia
é uma região de planalto de origem vulcânica localizada no oriente
médio, entre os vales dos rios Tigre e Eufrates, e que hoje é definido
como o território do Iraque. Foi considerada uma sociedade muito organizada e que é conhecida pelas inúmeras cidades–estados. Tais cidades eram muito parecidas com as cidades gregas em termos de independência e autonomia.
Cada cidade-Estado era governada
por um patési, que, além de sumo sacerdote, era o chefe político e
militar. O patesi alegava ser o vice-rei na terra de seu deus, e que ainda estava dentro do limite de seus próprios domínios. No Egito o Faraó era um deus na terra. Na Mesopotâmia, o Patesi representava os deuses na terra.
Na questão religiosa a Mesopotâmia era bastante
diversificada, onde estavam presentes várias crenças e divindades.
Muitas delas podem ser encontradas nas formas mais variadas, podendo ter
sua imagem vinculada a figura humana, ou, como na maioria das vezes,
tinha características relacionadas a elementos da natureza. Podemos citar aqui algumas dessas divindades como Shamash, que era
considerado o deus do sol e da justiça. Anu, considerado senhor dos
céus. Sin, considerado deusa da lua. E Ishtar, considerada deus da
guerra e do amor.
Uma característica importante da religião mesopotâmica é que ela própria tinha característica dualista, onde era possível encontrar
sempre o bom e o ruim, o bem e o mal e buscando sempre tentar
compreender essa relação, utilizavam de métodos não convencionais para
uma religião como a adivinhação, a magia, e a astrologia. A religião mesopotamica também permitia que em diversas cidades de
seu domínio, acreditasse fielmente na vida após a morte e assim
desenvolveram vários ritos funenários. Tinham o costume de enterrarem os
mortos com alguns objetos pessoais dentro da tumba, e uma outra
caracteristica interessante de ser citada é que atraves da própria tumba
onde o falecido foi colocado poderia nos indicar a condição financeira
dele e da família. Ou seja, se o defunto fosse rico, obviamente sua
tumba seria mais requintada do que de um pobre mesopotamico.
A morte
parecia ter uma grande importância nessa cultura, fato que nos levam a
concluir isso é a observação de sua literatura, onde através de narrativas
miticas escritas por eles podemos localizar a sua crença de que os
mortos passavam para um mundo subterrâneo, mostrando a crença na morte
como algo místico. Misticismo que também é muito encontrado na literatura mesopotamica, onde no texto “O mito da criação”
relatam a origem do mundo através de feitos de Marduk, que era uma das
principais divindades mesopotamicas.
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