quarta-feira, 29 de julho de 2020

6º ano - RELIGIAO NA MESOPOTÂMIA





A mesopotâmia é uma região de planalto de origem vulcânica localizada no oriente médio, entre os vales dos rios Tigre e Eufrates, e que hoje é definido como o território do Iraque. Foi considerada uma sociedade muito organizada e que é conhecida pelas inúmeras cidades–estados. Tais cidades eram muito parecidas com as cidades gregas em termos de independência e autonomia. 

 

Cada cidade-Estado era governada por um patési, que, além de sumo sacerdote, era o chefe político e militar. O patesi alegava ser o vice-rei na terra de seu deus, e que ainda estava dentro do limite de seus próprios domínios. No Egito o Faraó era um deus na terra. Na Mesopotâmia, o Patesi representava os deuses na terra. 


Na questão religiosa a Mesopotâmia era bastante diversificada, onde estavam presentes várias crenças e divindades. Muitas delas podem ser encontradas nas formas mais variadas, podendo ter sua imagem vinculada a figura humana, ou, como na maioria das vezes, tinha características relacionadas a elementos da natureza. Podemos citar aqui algumas dessas divindades como Shamash, que era considerado o deus do sol e da justiça. Anu, considerado senhor dos céus. Sin, considerado deusa da lua. E Ishtar, considerada deus da guerra e do amor.

Uma característica importante da religião mesopotâmica é que ela própria tinha característica dualista, onde era possível encontrar sempre o bom e o ruim, o bem e o mal e buscando sempre tentar compreender essa relação, utilizavam de métodos não convencionais para uma religião como a adivinhação, a magia, e a astrologia. A religião mesopotamica também permitia que em diversas cidades de seu domínio, acreditasse fielmente na vida após a morte e assim desenvolveram vários ritos funenários. Tinham o costume de enterrarem os mortos com alguns objetos pessoais dentro da tumba, e uma outra caracteristica interessante de ser citada é que atraves da própria tumba onde o falecido foi colocado poderia nos indicar a condição financeira dele e da família. Ou seja, se o defunto fosse rico, obviamente sua tumba seria mais requintada do que de um pobre mesopotamico.

A morte parecia ter uma grande importância nessa cultura, fato que nos levam a concluir isso é a observação de sua literatura, onde através de narrativas miticas escritas por eles podemos localizar a sua crença de que os mortos passavam para um mundo subterrâneo, mostrando a crença na morte como algo místico. Misticismo que também é muito encontrado na literatura mesopotamica, onde no texto “O mito da criação” relatam a origem do mundo através de feitos de Marduk, que era uma das principais divindades mesopotamicas.

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