Alemanha, 26 de maio de 1916,
Olá mãe,
Estou mandando esta carta pois não sei se vou ver a senhora novamente, bem sei que prometi voltar para cuidar da senhora mais já perdemos muitos soldados nas trincheiras e eu posso ser o próximo! então estou escrevendo essa carta olhando o pôr do sol pensando na senhora.
Acabei tomando um tiro no braço mais estou bem, no momento estou espirrando um pouco e com frio. Aqui está um horror, os ratos comendo os corpos um cheiro de urina e de fezes somado a um lamaçal por conta das chuvas. Meus pés estão dormentes e encharcados e um dos meus dedos está sem uma parte da carne acho que foi engolida por um rato.
Estou tendo alucinações com a senhora, a vejo todo dia quando estou no meio do tiroteio, falando no meu ouvido aquela frase que falava quando eu era pequeno: "sempre confie nos seus instintos".
Essa frase já me ajudou muito e sempre me motiva a voltar para casa, para seus abraços e para a sua comida gostosa! Já anoiteceu tenho que ir para meu posto, sabia que eu a amo e vou voltar para senhora.
José Armando de Oliveira Sousa- 15 anos – 9º ano a 2022.
Olá pessoal, os presentes relatos tem como base o conhecimento em história adquirido através de pesquisa sobre o tema da I GUERRA MUNDIAL durante as aulas de história⏳⏳. Nesses relatos, através das minhas orientações em sala e online, os alunos do 9º ano da Escola Dinarte Mariz mergulharam no tema e escreveram como se estivessem nas trincheiras durante a I Guerra Mundial. Parabéns a todos pela criatividade👏👏👏
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