segunda-feira, 30 de agosto de 2021

OS JESUÍTAS NO BRASIL

 

  A ação dos jesuítas garantiu a expansão do catolicismo ao longo do território brasileiro.

Ao pisar no Brasil, a primeira ação tomada pelo navegador Pedro Álvares Cabral e seus tripulantes foi organizar uma missa que comemorava a chegada em novas terras. Nesse simples gesto, percebemos que os europeus não tinham somente um projeto de caráter econômico no Brasil. Sendo nação de forte fervor religioso católico, Portugal trouxe membros da Ordem de Jesus que teriam a incumbência de ampliar o número de fiéis no Novo Mundo



O alvo primordial dessa conversão seriam os índios, que desde as primeiras anotações feitas por Pero Vaz de Caminha são descritos como povos inocentes que iriam se converter sem maiores problemas. A relação entre Estado e Igreja nessa época era próxima, na medida em que ambas empreendiam medidas que colaboravam com seus interesses mútuos. Enquanto os jesuítas tinham apoio na catequização dos nativos, o Estado contava com auxílio clerical na exploração do território e na administração. Sob tal aspecto, devemos relembrar que o interesse da Igreja em ocupar e evangelizar o Novo Mundo se dava também pelas várias transformações ocorridas na Europa do século XVI. Nessa época, as religiões protestantes surgiam como uma alternativa ao milenar poderio religioso católico. Para reagir à significativa perda de fiéis, a Igreja aprovou a concepção da Ordem de Jesus, criada em 1534 por Inácio de Loyola, com objetivo de pregar o cristianismo nas Américas.


Seguindo atribuições diretas do rei Dom João III, o governador-geral, Tomé de Sousa, chegou ao Brasil em 1549 trazendo vários padres jesuítas que deveriam propagar a fé católica. Fundando colégios e missões pelo litoral e interior do Brasil, os jesuítas passaram a não só tratar da conversão dos nativos, bem como a administrar as principais instituições de ensino da época e auxiliar os mais importantes órgãos de administração e controle da metrópole.

Mesmo salientando o apoio oficial, não podemos deixar de falar dos conflitos que envolveram os jesuítas e os colonizadores. Nas primeiras décadas da colonização, a enorme dificuldade para se obter mão de obra escrava africana motivou vários colonos a buscarem a força de trabalho compulsória dos índios. Logo de início, os jesuítas se opuseram a tal prática, já que a transformação dos índios em escravos dificultava imensamente o trabalho de evangelização.

Na segunda metade do século XVIII, a presença dos jesuítas no Brasil sofreu um duro golpe. Nessa época, o influente ministro Marquês de Pombal decidiu que os jesuítas deveriam ser expulsos do Brasil por conta da grande autonomia política e econômica que conseguiam com a catequese. A justificativa para tal ação adveio da ocorrência das Guerras Guaraníticas, onde os padres das missões do sul armaram os índios contra as autoridades portuguesas em uma sangrenta guerra.

Apesar desse episódio, a herança religiosa dos jesuítas ainda se encontra manifesta em vários setores da nossa sociedade. Muitas escolas tradicionais do país, bem como várias instituições de ensino superior espalhadas nos mais diversos pontos do território brasileiro, ainda são administradas por setores dirigentes da Igreja Católica. Somente no século XIX, foi que as escolas laicas passaram a ganhar maior espaço no cenário educacional brasileiro.

Escravidão no Brasil (INDIGENAS)_8 ano


História do Brasil

A escravidão no Brasil foi responsável pela escravização de milhões de indígenas e africanos e existiu por mais de 300 anos.

 Escravidão Indígena no Brasil Colonial


 A escravidão indígena existe desde os primórdios da colonização portuguesa no Brasil, sobretudo entre os anos de 1540 até 1570. Trata-se de uma alternativa à mão de obra africana durante todo o período do Brasil Colônia.

 Desde as primeiras anotações feitas por Pero Vaz de Caminha, os índios são descritos como povos inocentes que iriam se converter sem maiores problemas. A relação entre Estado e Igreja nessa época era próxima, na medida em que ambas empreendiam medidas que colaboravam com seus interesses mútuos. Enquanto os jesuítas tinham apoio na catequização dos nativos, o Estado contava com auxílio clerical na exploração do território e na administração.

Contudo, como os indígenas eram considerados súditos da Coroa portuguesa, escravizá-los era relativamente polêmico. Mesmo assim, isso era legalmente possível e foi prática recorrente até o final do século XVIII.

Principais Causas e Características

No início da colonização, a mão de obra indígena era utilizada na extração do pau-brasil. Era recompensada pelo escambo de alguns objetos, tais como facões e espelhos ou até aguardente.

Posteriormente, os índios passaram a ser capturados e empregados em pequenas lavouras ou na coleta de “drogas do sertão”.

Como os escravos africanos eram caros demais para aqueles que possuíam terra e a demanda por mão de obra somente crescia, a escravidão indígena tornou-se uma alternativa.

Os senhores de engenho passaram a recorrer à escravização de índios por meio de expedições conhecidas como “bandeiras de apresamento”.

Entretanto, impedimentos legais foram surgindo a partir do século XVI. Conforme a lei, o índio somente poderia ser escravizado em situações de “Guerra Justa”, ou seja, quando eram hostis aos colonizadores.

Apenas o Rei poderia decretar uma “Guerra Justa” contra uma tribo, apesar de que Governadores de Capitanias também o tenham feito.

Além disso, outra forma de obter escravos indígenas era comprando os prisioneiros de conflitos entre as tribos nas guerras intertribais, na chamada “compra à corda”.

Não obstante, a mão de obra indígena era muito valorizada na povoação do território ou para ocupar fronteiras. Era utilizada em larga escala em combates, para conter escravos africanos ou para auxiliar os capitães do mato na captura de escravos fugidos.

Por fim, a escravidão indígena foi suplantada pela africana, pois se acreditava que os índios não suportavam o trabalho forçado e acabavam morrendo.

Isso acontecia em decorrência do trabalho pesado ou vítimas de epidemias contraídas do contato com o homem branco, gripe, sarampo e varíola.

Atualmente, sabe-se que os indígenas eram muito rebeldes, mesmo quando eram punidos, além da possibilidade de fugirem para a mata, onde conheciam o território melhor que o colonizador.

Quatro perguntas e respostas para conhecer o Judaísmo (6 ano)

O quipá e a Torá, símbolos religiosos do Judaísmo (Foto: Pixabay)

O quipá e a Torá, símbolos religiosos do Judaísmo (Foto: Pixabay)

Com cerca de 4 mil anos, o Judaísmo é a religião monoteísta mais antiga do mundo e a primeira abraâmica. A divisão abrange religiões com origem ou tradição espiritual relacionadas a Abraão (citado no livro do Gênesis) e inclui o Cristianismo e o Islamismo. Ao longo da história, os seguidores da religião foram perseguidos por diferentes regimes políticos: foram escravizados no Egito, tiveram os territórios invadidos pelo Império Romano e estigmatizados pela Igreja Católica e por monarcas europeus durante a Idade Média. No século 20, os judeus foram vítimas de um dos maiores horrores da História: durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o regime nazista assassinou mais de 6 milhões de judeus durante o Holocausto.

Como, quando, onde e por quem foi fundada?
Em 1800 a.C, Abraão, patriarca hebreu de uma tribo nômade, recebeu uma mensagem de Deus ordenando-o a abandonar politeísmo e a migrar de Ur, na Mesopotâmia, para Canaã (Palestina). Segundo a promessa, seus filhos herdariam a terra e construiriam uma grande nação. Mas durante a jornada, ao passarem pelo Egito, os hebreus foram escravizados. Quase mil anos depois, Moisés recebeu um chamado de Deus para libertar o povo hebreu da escravidão, assim como um conjunto de regras e orientações que hoje constituem a Torá, o conjunto de livros sagrados da religião.

Quais os principais preceitos?

 
Embora tenha diferentes vertentes, de um modo geral o Judaísmo tem 13 princípios básicos, entre eles o de confiar plenamente que Deus é o primeiro e único criador e guia de todos os seres, não possui propriedades antropomórficas (portanto, não é uma pessoa), é o único a quem é apropriado rezar e ele recompensa aqueles que seguem suas leis. Os seguidores da religião também condenam a idolatria — segundo a mensagem recebida por Moisés, isso os faria serem expulsos de Canaã e dispersos entre as nações, além de torná-los servos de adoradores de ídolos.

Quantos seguidores a religião tem atualmente e onde estão?

 
Atualmente, há 14 milhões de judeus no mundo, ou 0,2% da população mundial. Cerca da metade reside em Israel, considerada a "terra prometida", e a maioria restante vive nos Estados Unidos, Canadá e Europa.

Qual a maior curiosidade sobre o Judaísmo?

 
É uma religião bastante familiar: acredita-se que todo judeu é indiretamente um membro da tribo de Judá, patriarca fundador de Israel. Além disso, muitas das tradições da religião se mantêm ao redor da casa e da comunidade. E, assim como em uma família, a religião não é missionária, ou seja, não busca a conversão de novos fiéis. Ao mesmo tempo, um judeu não deixa de ser considerado judeu se não praticar a fé judaica ou adotar outra religião.


 

terça-feira, 17 de agosto de 2021

Primeiros povos a crer em um único Deus


Os hebreus foram guiados por Abraão para migrarem da Civilização Mesopotâmica em busca de melhores pastagens e de terras mais férteis, se deslocando até a região da Palestina, em Canaã, “a terra prometida”. Também conhecidos como judeus e israelitas, esses povos são seguidores do Monoteísmo, pois acreditam em um único Deus.


O nome hebreus vem do hebraico "Ivrim", que significa "povo do outro lado do rio". Foi através dos hebreus que surgiu o judaísmo, religião baseada nas antigas escrituras, que servem de embasamento para sua crença, mas também como documento histórico para conhecer a sua trajetória.

A primeira referência aos hebreus ocorre por volta de 1200 a.C., no reinado do Faraó. Nessa época, algum povo conhecido como cananeus e filisteus já habitavam a região da Palestina no Oriente. As tradições hebraicas mais antigas sobre suas origens, como o gênesis da Bíblia, falam de certos patriarcas (Abraão, Isaque, Jacó) que teriam iniciado a linhagem dos hebreus.

A origem dos povos hebreus, de acordo com a história de gênesis, são situadas na Mesopotâmia (a cidade de Ur). A figura de Abraão provavelmente indica a forma de organização socioeconômica desses primeiros povos: pastores seminômades organizados em pequenos grupos.

Chegando na Palestina os hebreus tiveram que enfrentar outros povos que já habitavam a região, os cananeus e os filisteus. Depois de algumas lutas, os hebreus acabaram conquistando uma parte da Palestina para si e se fixaram na terra que Deus prometeu para eles. 

Porém, na “terra prometida”, a agricultura não era muito fértil, eles passaram por uma época de seca. E, por isso, mais tarde Jacó (um dos patriarcas) convidou os hebreus para migrarem para a Civilização Egípcia

No Egito eles encontraram condições favoráveis para se estabelecerem. Sua chegada à região coincidiu com o período de dominação dos hicsos, que haviam derrubado o faraó, impondo-se no poder. Nesse período, os hebreus chegaram a ocupar cargos administrativos e viviam livremente.

Após a expulsão dos hicsos, derrotados por volta de 1580 a.C., os hebreus começaram a ser perseguidos e obrigados a pagar altos impostos, até serem escravizados. 

E foi a partir disso que Moisés liderou o processo chamado, Êxodo do Egito (travessia do Mar Vermelho que se abriu para que os hebreus passassem, exterminando com as tropas do Faraó que prosseguiam os hebreus). Essa é uma passagem bíblica, em que Moisés, com o seu cajado, abriu o Mar Vermelho.

 

500 ANOS DE GENOCÍDIO INDIGENA

 

A história do genocídio de povos indígenas no Brasil ainda não acabou. 

indígenas

Tudo começou em 1500, com o deslumbramento calculista do colonizador europeu. Entre ele e as riquezas que aquela nova terra prometia, havia, entretanto, um porém. Indivíduos de pele castanha, cabelos escuros e familiaridade absoluta com o meio que os rodeava. Cinco milhões deles.

indígenas

Primitivos. Atrasados. Selvagens. Imorais. Era assim que os portugueses os viam e, com o aval da Igreja Católica (que cogitou que eles não tinham alma), a matança começou. E mesmo quando a Igreja Católica rapidamente voltou atrás e disse “não, peraí, eles têm alma, sim, só precisam ser ensinados, catequizados, subjugados, dominados, etc”, os portugueses continuaram vendo naqueles seres de olhos amendoados homens que não eram bem homens e mulheres que não eram bem mulheres. E a matança continuou.

Continuou de diferentes formas. Alguns povos, inconformados e rebelados contra a dominação, foram exterminados em massa. Outros foram escravizados e catequizados, exterminados de dentro para fora. Muitos milhares de outros padeceram ao dar de cara com uma infinidade de doenças que seus corpos despreparados nunca tinham encontrado antes.

indígenas

E existiram ainda os momentos em que as coisas ficaram muito confusas, e tupinambás se aliaram a franceses para derrubar portugueses, que já estavam aliados a tupiniquins, que queriam ajuda para derrubar os tupinambás, e no fim padres tiveram que intervir e negociar tratados de paz que não chegaram a durar nem um ano.

indígenas 
Paz de Iperoig, o primeiro tratado de paz das Américas.

 

De qualquer forma, os povos indígenas morriam. Morriam a rodo. E quando parecia que os portugueses iam desistir deles para focar na parcela de escravizados africanos que não morria a rodo na travessia do Atlântico, vieram os tais bandeirantes. Os desbravadores sanguinários que forçaram os limites das fronteiras do Brasil com a escravidão e o genocídio implacável de todo e qualquer indígena que atravessasse seu caminho.

indígenasE cuja glorificação ainda hoje deveria dar engulhos até no mais orgulhoso patriota.

 

Mas isso tudo faz muito tempo, tem quem diga. Hoje até comemoramos o dia do índio, uh, uh, uh, uh, uh, uh, penas no cabelo e tudo.

É verdade que muita coisa mudou. A Igreja Católica resolveu que os indígenas tinham alma — os jesuítas defenderam os seus direitos (mas aniquilaram sua cultura, ops!) — os artistas do século XIX os chamaram de “o bom selvagem”, pacíficos, indefesos, incapazes — o que levou o Estado a decidir tutelar a sua existência de cidadão de segunda classe…e assim continuar a ensinar, catequizar, controlar, subjugar, dominar, ops! — reservas indígenas foram criadas… — e tiveram suas fronteiras ignoradas por grileiros, posseiros, fazendeiros, trambiqueiros, assim como todas as legislações já criadas de proteção ao índio desde o longínquo ano de 1549, meio século depois de quando tudo começou.

Muita coisa mudou. Mas muita coisa mudou tão sem rumo e sem vontade e de qualquer jeito que acabou dando a volta completa e chegando no mesmo lugar: nos indígenas morrendo. A rodo. De cinco milhões, restaram setecentos mil.

A marginalização do indígena, o seu status de cidadão de segunda classe, o descaso com a sua existência, os espaços reduzidos a que ele foi confinado; a precariedade a que ele é submetido. Tudo isso contribui consideravelmente para as suas gigantes taxas de mortalidade infantil; de mortes por doenças infecciosas e parasitárias; do seu índice assustador de suicídios…

indígenas 
…(se os povos indígenas do Brasil formassem um país, ele teria a segunda maior taxa de suicídios no mundo);

 

e dos assassinatos constantes, que prosseguem numa linha contínua desde 1500, configurando um genocídio interminável de mais de quinhentos anos. Durante a ditadura militar, mais de 8 mil foram mortos por estarem no caminho das estradas idealizadas pelo Programa de Integração Nacional, que levaria o “progresso” para os confins da mata amazônica. Os Waimiri-Atroari perderam 75% de sua população em menos de quinze anos. Os Panarás perderam 84%. O número de Parakanãs no Pará caiu pela metade. Sobraram apenas 10% dos Yanomamis do rio Ajarani.

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

ESCRAVIDÃO COLONIAL (8 ANO)






















QUEM FOI CASTRO ALVES? (8º ANO)

              Castro Alves é considerado um dos maiores poetas brasileiros. Seus poemas estão entre os mais lidos no país. Grande parte deles se caracteriza pelo espírito humanista e pelo ideal de liberdade. Por sua luta abolicionista, Castro Alves tornou-se conhecido como Poeta dos Escravos e Poeta da Abolição.

Vida curta e intensa 

Antônio Frederico de Castro Alves nasceu no dia 14 de março de 1847, em Muritiva, próximo a Curralinho (atual Castro Alves), na Bahia. Quando ele tinha 5 anos de idade, sua família mudou-se para Salvador, onde o menino realizou seus primeiros estudos. A vocação para a literatura manifestou-se desde cedo.

Em 1864, com 17 anos, ingressou na Faculdade de Direito do Recife. Quatro anos depois, transferiu-se para a Faculdade de Direito de São Paulo. Ao mesmo tempo, dedicava-se a escrever poesia.

Castro Alves viveu na época em que as ideias do abolicionismo tomavam força. Ciente de seu papel social como poeta, tornou-se um grande defensor do fim da escravidão e aproximou-se de políticos que se opunham ao regime escravista, como Joaquim Nabuco e Rui Barbosa. Ele participou também das agitações políticas durante a Guerra do Paraguai (1864–70).

O poeta iniciou uma relação amorosa com a atriz portuguesa Eugênia Câmara em 1866. O fim do tumultuado relacionamento, cerca de dois anos mais tarde, deixou-o extremamente triste e abatido. Em 1870, durante uma caçada, o escritor sofreu um ferimento e precisou ter o esquerdo amputado.

Os sofrimentos sentimentais e físicos debilitaram a saúde do jovem poeta. Castro Alves morreu de tuberculose em 1871, aos 24 anos de idade, em Salvador.

Poesia libertária 

Castro Alves é considerado o principal representante da terceira geração do romantismo no Brasil. O romantismo foi uma corrente literária do século XIX que valorizava as emoções, a sensibilidade e a liberdade criativa.

O único livro que Castro Alves publicou em vida foi Espumas flutuantes, de 1870. Postumamente, foram lançados A cachoeira de Paulo Afonso (1876) e Os escravos (1883), além da coleção Obra completa, de 1960. Seus poemas mais famosos são “Vozes d’África” e “O navio negreiro”. Outros poemas de destaque incluem “O São Francisco”, “A queimada”, “O livro e a América”, “Mocidade e morte”, “Adeus” e “A canção do violeiro”.

Castro Alves é autor também de uma peça de teatro, Gonzaga, ou a Revolução de Minas, escrita em 1867 e publicada em 1875. Ele é o patrono da cadeira número 7 da Academia Brasileira de Letras.